2007 - Artigo - Consultoria Ambiental

Por que sua empresa precisa de uma consultoria ambiental?

Toda e qualquer atividade humana pode impactar o meio ambiente e a sociedade. Sendo assim, empresas precisam, em maior ou menor grau, de serviços ambientais que auxiliam no planejamento e gestão das atividades produtivas.

 

O trabalho deve ir além do atendimento as obrigações legais, obtenção de licenciamentos e autorizações ambientais. Ele passa pelo atendimento das expectativas cada vez maiores do mercado que, guiada pela ocorrência cada vez mais frequente de acidentes ambientais, exige uma postura empresarial responsável com o meio ambiente e a sociedade.

 

É preciso atender todas as condicionantes atreladas ao licenciamento ambiental do empreendimento, monitorar os impactos ambientais e garantir sua respectiva mitigação. Mas também elaborar estudos técnicos e pesquisas capazes de guiar os processos das empresas para o uso eficiente e sustentável dos recursos disponíveis e prevenir acidentes.

 

Sendo assim, as empresas guiadas pelo princípio da precaução optam pela contratação de consultorias ambientais capazes de auxiliar na gestão sustentável de seus empreendimentos. Elas atuam como um suporte e apoio especializado possibilitando a otimização de recursos, processos, mapeamento e minimização de riscos e contratempos que podem gerar prejuízos e atrasos em cronogramas.

 

Os serviços contratados e a maneira como as consultorias atuam dependem da necessidade e do corpo técnico interno de cada empresa. Os consultores podem atuar de maneira complementar ao quadro próprio da empresa ou com atuação direta, sem que faça parte do quadro fixo da empresa para atender as demandas.

 

São agentes externos que devem guiar e contribuir com o trabalho já desenvolvido pelo empreendimento. Portanto, podem atuar em diversas as áreas da empresa a fim de permitir a manutenção de um ambiente colaborativo e comprometimento em cada etapa do processo produtivo que trazem consigo inúmeros benefícios, entre eles:

  • Atualização e adequação de processos junto às obrigações legais;
  • Identificação de oportunidades para o gerenciamento mais sustentável do empreendimento;
  • Otimização de recursos;
  • Facilitação de acesso à créditos e certificações;
  • Contribuição para reforçar a credibilidade da empresa.

 

A Aura Socioambiental é uma consultoria ambiental que conta com uma equipe multidisciplinar experiente e capaz de auxiliar seus clientes na análise global de seus processos garantindo a elaboração de modelos de gestão mais sustentável, agregando valor a seus produtos e à credibilidade ambientalmente responsável.

 

14

Até onde vão os riscos de HSSE da sua empresa?

Essa pergunta pode parecer simples, mas nem todas as empresas são capazes de responder com clareza e objetividade. HSSE vem da sigla em inglês Health Safety Security Environment, que em tradução livre para o português é “Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.

Portanto, seja qual for a área de atuação da sua empresa, ela provavelmente traz algum impacto social, ambiental ou de segurança que pode ocorrer em algum momento desde seu planejamento até sua operação. O que pode se tornar um risco se não for identificado e gerenciado.

A boa gestão de qualquer empresa deve passar pela identificação e gestão dos riscos que possam ser gerados pelo empreendimento. É preciso entender e conhecer quais são os impactos sociais, ambientais e de segurança, que podem estar envolvidos em cada etapa do processo de instalação e operação.

Somente com base nesse conhecimento que é possível avaliar e planejar as melhores ações que devem ser desenvolvidas para potencializar aqueles considerados positivos e minimizar e mitigar os considerados negativos. E, dessa forma, contribuir para a gestão mais segura, eficiente, sustentável e econômica de uma empresa.

Por isso, a gestão dos riscos de uma empresa passa pelo entendimento do contexto em que o empreendimento está inserido, isto é, ambiental, social, político, econômico e gerencial. Uma vez que eles podem estar presentes em movimentos sociais e políticos, na opinião pública sobre as atividades desenvolvidas, condições ambientais identificadas em estudos para obtenção do licenciamento ambiental, mudanças no planejamento e gerenciamento da própria empresa, entre outros.

Portanto, além da identificação é fundamental que a empresa pense no gerenciamento de cada risco encontrado. Atuando na sua mensuração, avaliação, monitoramento, controle e mitigação.

Isto é possível com controles internos eficientes que atuam na redução da volatilidade e racionalização de processos e recursos, passando por:

  • Treinamento em análise de riscos;
  • Análise de Vulnerabilidade;
  • Análise Quantitativa e Qualitativa de Riscos;
  • Identificação e levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais;
  • Suporte no Processo de Gestão de Risco e sua ligação com os planos de emergência;
  • Elaboração de Estudos de Segurança para mitigação de riscos (análises de propagação de incêndio, explosão, posicionamento de detectores, análise de abandono e evacuação, entre outros);
  • Avaliações qualitativas e quantitativas de riscos, tais como: HAZID, APP/APR, Bow Tie, FMEA/FMECA.

 

Agora que você entendeu um pouco mais sobre gerenciamento de risco, você consegue responder até onde vão os riscos da sua empresa?

A Aura Gestão Socioambiental possui credibilidade na consultoria para identificação e gerenciamento de riscos que pode ajudá-lo a completar as respostas para essa pergunta.

10

Como o ESG vem mudando o mundo corporativo

Nós já trouxemos aqui anteriormente informações sobre o que é ESG e como essa pequena sigla tem mudado o mundo corporativo, principalmente os fundos de investimento. Mas você já reparou como essas três letras estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia após a pandemia provocada pelo coronavírus?

De um ano para cá, a sigla em inglês para Environment, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) deixou de ser diferencial e passou a ser fundamental em grandes e pequenas companhias em todo o mundo. As políticas que antes poderiam ser chamadas de “anti-vendas” agora se tornam fundamentais para consumidores, investidores e mercado.

 

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

Uma pesquisa publicada pelo portal Terra em abril deste ano e desenvolvida pela Union+Webster aponta que 87% dos brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis, mesmo que isso represente um valor um pouco maior do produto (para 70% dos entrevistados).

Outra pesquisa desenvolvida e publicada pelo Mercado Livre mostra um aumento em 55% na busca por produtos sustentáveis em sua plataforma de e-commerce. De acordo com as informações: “entre junho de 2019 e maio de 2020, 2,5 milhões de usuários de toda em toda América Latina compraram produtos com proposta sustentável – só do Brasil, foram 1,4 milhão de consumidores. No mesmo período, a plataforma registrou 150 mil novos compradores desta categoria na América Latina, dos quais 81 mil são brasileiros”.

Estes são dados que mostram como o movimento ESG já faz parte do dia a dia dos consumidores, refletindo em novas oportunidades de negócios para empresas e acionistas que estão atentos a sua responsabilidade socioambiental.

 

MAS AFINAL, O QUE É A POLÍTICA ESG?

Para entendermos corretamente o que é ESG e como ele pode ser incorporado no dia a dia das empresas, agregando valor ao produto, é válido desmembrar a sigla:

 

E: Environment (Meio Ambiente)

Essa letra se refere a responsabilidade ambiental da empresa, que vai além de obter o licenciamento ambiental, atendendo todas as condicionantes e normas relativas ao tema.

Mais do que entender os impactos ambientais, é imprescindível compreender e agir de maneira a contribuir para a melhora do ambiente, protegendo os recursos naturais e melhorando qualidade de vida. Isto é, implantar medidas que ajudem a promoção do consumo consciente, a reutilização de materiais, economia de água, entre outros.

 

S: Social (Social)

Empresas não são ilhas, estão inseridas dentro de um contexto e comunidade, sendo importantes agentes de transformação social. É preciso pensar no bem-estar de seus colaboradores, parceiros, fornecedores e da sociedade como um todo.

Ficar alheio aos acontecimentos e as problemáticas sociais já foi motivo para muitos boicotes em todo o mundo, mesmo em tempo de pandemia. São muitos os cases que demonstram isso.

Empresas que deixam de enxergar pessoas também deixam de enxergar clientes.

 

G: Governance (Governança)

A boa gestão é fundamental para garantir tanto aos investidores quanto aos consumidores que se trata de uma empresa sólida, com atuação competente no mercado. Para isso, políticas de compliance, práticas anticorrupção, mapeamento de riscos, entre outras medidas que visam o controle e gestão eficiente do empreendimento são fundamentais.

Mas atenção: Não basta ter essas políticas e procedimentos. É necessário que eles façam parte do cotidiano de todos os colaboradores, terceirizados e fornecedores da empresa.

 

COMO IMPLANTAR?

Estratégias ESG devem abordar a empresa como um todo, desde o processo de planejamento, produção, consumo e destinação final do produto. Sendo assim, não pode ser implementada da noite para o dia.

É preciso um detalhado trabalho de análises de processos e planejamento para a implantação gradual das ações e procedimentos que garantam a empresa ativos e ganhos reais a partir desta estratégia.

A Aura Socioambiental é uma consultoria que visa a implementação de programas e projetos de responsabilidade socioambiental de empresas em todas as regiões do Brasil, sendo capaz e experiente para auxiliar no planejamento de estratégias ESG da sua empresa.

Cópia de Design sem nome (1)

Due Diligence

Em tempos de COVID-19, nossa equipe tem trabalhado em projetos que não requerem a presença em campo. Neste último mês, fizemos a atualização de um Relatório de Due Diligence Ambiental e de Segurança e aproveitamos para contar pra você qual a importância desse trabalho.

E você pode estar se perguntando, mas o que é uma Due Diligence?

O dicionário define diligência como o ato de cuidar ativamente; a presteza em fazer alguma coisa; empenho; zelo. Os termos negligência e desleixo podem ser considerados seus antônimos. E com essa definição já podemos ter noção do que se trata o processo de uma Due Diligence. É o processo de investigar um determinado assunto, a fim de evitar ou prever possíveis riscos. Nosso foco é fazer essa investigação nas áreas ambiental, social e de saúde e segurança no trabalho, mas a Due Diligence pode ser executada na área financeira, contábil, jurídica, trabalhista, só para citar alguns exemplos.

Como funciona?

Os processos de aquisição, fusão, expansão, parcerias e vendas de ativos podem requerer estudos específicos para avaliar a situação do empreendimento. A Due Diligence nada mais é que o processo que investiga o passado e o presente da empresa, resultando em uma previsão de comportamento para determinada ação de compra, venda, fusão, expansão…

Além disso, a Due Diligence pode ser feita para conhecer a real situação de um empreendimento (funciona como uma auditoria). Em todos os casos é avaliado como está o atendimento aos requisitos legais e condicionantes estabelecidas, a execução de programas e projetos, a atualização de planos e documentos, o processo de documentação das informações, a existência ou não de infrações, multas ou embargos em determinadas áreas. Além disso, é avaliado também como está o relacionamento da empresa com seus stakeholders.

Toda essa avaliação leva em consideração ainda o desembolso, seja de regularização para casos de aquisição ou adequação para casos de monitoramento. Essa é uma ferramenta bastante importante, pois com as projeções adequadas, é possível avaliar se o investimento será rentável ou não, em que momento será rentável e se será sustentável no futuro. Ou seja, é fundamental para dar mais segurança nas suas transações e atrair investidores para o seu negócio!

Se você se interessou pelo assunto, quer dar uma geral nos seus processos ou está avaliando se adquire um novo negócio ou expande o que já possui, entre em contato com a gente, conheça nossa metodologia e nossa equipe capacitada.

Mais do que nunca é tempo de garantir mais certeza aos seus investimentos!

 

Meio Ambiente

05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

Essa data comemorativa nasceu há mais ou menos 50 anos, na década de 1970. Porém, o início da nossa relação com o meio ambiente extrapola a nossa compreensão temporal. O meio ambiente não se resume a um dia, e essa data nos foça a pensar em como estamos contribuindo para que essa relação se mantenha.

Entender como é a nossa relação com o meio ambiente é fundamental e é um bom começo, pois ele está presente, por exemplo, no ar que respiramos, na água que bebemos, no alimento que ingerimos, nas roupas que usamos, nos veículos que confortavelmente utilizamos…

Em consequência de todos o nosso consumo e vital dependência é que nossas atitudes devem ser cada vez mais atentas e sustentáveis, vamos AGIR juntos?

  • Preste atenção com o descarte de resíduos, procure reutilizar e recicle sempre que possível, composte os resíduos orgânicos ou apoie projetos que façam isso por você, separe corretamente aquilo que será descartado! ATENÇÃO: nessa época de pandemia, nossa geração de resíduos tem aumentado!
  • Consuma consciente, busque referências para os produtos que você quer adquirir e procure incentivar produtores e produtos localizados na sua região. Isso, além de gerar incentivo financeiro, também contribui para redução de impactos ambientais. Além disso, procure consumir aquilo que é realmente necessário.
  • Cuide da água! De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três pessoas não tem acesso a água de qualidade, se você tem, é um privilégio, consuma com responsabilidade! ATENÇÃO: Alguns estados do Brasil estão passando por sérias crises hídricas, isso requer mais cuidado ainda.
  • Pense e cuide da biodiversidade, cada ser vivo importa, proteja aquilo que é bem de todos.
  • Colabore com sua empresa na busca por ações mais sustentáveis, essa é uma responsabilidade de todos nós!
  • Além disso, seja responsável com suas escolhas e cobre do poder público maiores investimentos em ciência, tecnologia e políticas públicas ambientalmente eficientes!

A responsabilidade está em nossas mãos.

 

Design sem nome (33)

3 de junho – Dia da Educação Ambiental

Não tem como falar sobre qualquer assunto atualmente e não o relacionar ao momento que estamos vivendo, momento de pandemia, de isolamento social, de mudanças, de reflexão. E talvez muitos de nós não tenhamos nos dado conta, mas muitos conceitos e preocupações que envolvem a educação ambiental vem se manifestando mais veemente durante a pandemia do Coronavírus, como consumo consciente, mudanças comportamentais e de atitudes, responsabilidade socioambiental, proteção coletiva.

A Política Nacional de Educação Ambiental é um marco importante para a questão no Brasil, pois foi em 1999 que tal política passou foi instituída no Brasil por meio da Lei n. 9.795 de 27 de abril. Contudo, a comemoração do dia foi instituída apenas em 2012, com a finalidade de reforçar a necessidade de existência de políticas públicas para uma educação social sustentável.

A Política prevê em seu artigo primeiro que “entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

As hortas comunitárias são espaços que imprimem bem essa integração entre a sustentabilidade e a socialização da comunidade, são inúmeras iniciativas que se iniciam por todas as partes do mundo e esses espaços que são muito além de uma possibilidade para o cultivo de alimentos, são catalizadores de relações sociais que são produzidas a partir de uma demanda concreta, a alimentação.

Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental é o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. E parece evidente que estamos vivendo algo que impactará grandemente nossa percepção e nossa relação com o meio ambiente e com a educação ambiental.

Podemos compreender então que a Educação Ambiental não se limita apenas ao ambiente escolar padrão, sendo muito mais ampla e de responsabilidade coletiva entre toda sociedade. Porém, é importante que o poder público pense formas de incentivar pautas que sejam voltadas à preservação, potencializando as ações já existentes que convergem para nos aproximarmos dos objetivos e metas previstos na Agenda 2030.

Auditoria, consultoria e treinamento

Auditoria, Consultoria e Treinamento: Qual a diferença?

Se você está procurando ajuda para sua empresa, mas não sabe se precisa de um auditor, consultor ou de um treinamento, esse post é perfeito para você!

É comum um mesmo profissional realizar as três funções, mas saiba cada serviço deve ser contratado para resolver problemas diferentes em seu negócio:

– CONSULTOR é o profissional que passa um período dentro da empresa, identificando oportunidades, propondo soluções e auxiliando na tomada de decisões. É comum o consultor visitar a empresa de forma recorrente para acompanhar o andamento de planos de ação e a evolução de assuntos chave.

– AUDITOR é quem vai aplicar uma prova, teste, ou vai avaliar uma empresa, geralmente com base em perguntas pré-estabelecidas, visando acompanhar a evolução da empresa em algum aspecto específico (qualidade, meio ambiente, segurança, saúde, etc). Em geral o auditor não vai oferecer insights ou soluções para os problemas encontrados, mas é muito comum ele terminar a auditoria com uma nota, ranking ou índice de atingimento das metas. Ele também vai ser o seu melhor amigo em uma Due Diligence, avaliando como uma empresa está, como é organizada, o que possui e o que pode melhorar.

– Já um TREINAMENTO é um momento teórico-prático realizado com a equipe de trabalho de um ou mais setores da empresa, com objetivo definido e conduzido por uma pessoa com conhecimento a respeito do tema. Muitas vezes a contratação de um treinamento é o resultado de uma consultoria ou auditoria, onde foram identificados riscos ou oportunidades de desenvolvimento para a empresa.

Agora que você conhece a diferença e sabe do que precisa, conte com a Aura Socioambiental para consultorias, auditorias e treinamentos na área ambiental, social, de saúde, segurança e gerenciamento de riscos. Atuamos em todo o Brasil, fale conosco!

Design sem nome (26)

28 de Abril – Dia Internacional das Vítimas de Acidente de Trabalho

Uma data de respeito, mas não de comemoração.

O dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, surgiu no Canadá por iniciativa do movimento sindical, e logo se espalhou por diversos países, organizado por sindicatos, federações, confederações locais e internacionais.

A data foi escolhida em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos no ano de 1969. A OIT, desde 2003, consagra a data à reflexão sobre a segurança e saúde do trabalhador.

Desde maio de 2005, o dia 28 foi instituído no Brasil por meio da Lei nº 11.121.

O Brasil é um dos recordistas em acidente de trabalho no mundo. E isso não é um dado a ser comemorado, ao contrário. Muito menos a data é comemorativa.

Segundo o estudo da OIT, o Brasil ocupa o 4º lugar em relação ao número de mortes, com 2.503 óbitos. O país perde apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090).

Os dados estatísticos de Acidentes de Trabalho de 2011 divulgados pelo Ministério da Previdência Social indicam, em comparação com os dos anos anteriores, um pequeno aumento no número de acidentes de trabalho registrados.

O número total de acidentes de trabalho registrados no Brasil aumentou de 709.474 casos em 2010 para 711.164 em 2011.

O número de óbitos também registrou aumento: de 2.753 mortes registradas em 2010, o número subiu para 2.884 em 2011. O número de acidentes típicos seguiu a mesma tendência, os quais passaram de 417.167 em 2010 para 423.167 registros em 2011.

Já os dados apurados pelo Ministério da Previdência Social quanto às doenças ocupacionais registram queda: de 17.177 em 2010 para 15.083 em 2011.

Analisando as 5 macrorregiões demográficas, a região Sudeste conta com o maior número de acidentes de trabalho, com um total de 387.142 ocorrências, cerca de 70% do total nacional. Em seguida, a região Sul registra 153.329 casos, a região Nordeste 91.725, região Centro-Oeste 47.884 e, por fim, região Norte, com 31.084 acidentes.

Como visto, a data foi criada muito mais com o propósito de ALERTA do que de comemoração.

Anualmente milhões de vidas são perdidas em decorrência de Acidentes de Trabalho que poderiam ser evitados caso houvesse efetiva fiscalização dos órgãos competentes e interesse de toda sociedade civil.

Só temos ideia da magnitude da situação quando “a situação de fato bate à nossa porta”. Não é incomum conhecermos “alguém” que foi vítima de Acidente de Trabalho, seja em grande ou pequena proporção.

De fato temos que utilizar da data do dia 28 de Abril para homenagear todos aqueles de foram vítimas (fatais ou não) de acidente de Trabalho, mas principalmente, usar tal data para nos mobilizarmos e darmos um BASTA nas omissões relacionadas a segurança do Trabalho e que tanto refletem na vida de todos os trabalhadores.

Roberto Roche

 

 

22 de abril: Dia Internacional da Mãe Terra

A data é um momento de reflexão a respeito do impacto da intervenção humana no meio ambiente, sendo importante pensar em estratégias que fomentem o cuidado e a preservação dos nossos recursos naturais.

O surgimento da data faz referência a um protesto ambiental que ocorreu no ano de 1970, liderada por um senador dos EUA, essa manifestação ocorreu coordenadamente em algumas cidades, os principais temas abordados eram: poluição, destruição ambiental, desmatamento e efeito estufa. Esse foi um momento muito importante para a história da ecologia, e desdobrou em diversos projetos e ações voltados para dirigir maior atenção ao tema.

Apesar da ampliação dos debates e maior olhar para essa questão após o episódio data, foi só em 2009 que a ONU instituiu a data, sendo nomeada como Dia Internacional da Mãe Terra.

A Aura Socioambiental convida todas/os para realizar nesse dia o exercício de pensar quais são as atitudes que podemos tomar para conseguir tornar o mundo um lugar melhor e mais sustentável para as futuras gerações?

 

ibama

Ibama realiza Consulta Pública sobre Guia de Avaliação de Impacto Ambiental para Sistemas de Transmissão de Energia