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Entenda o que muda no Paraná com a sanção do Plano Estadual de Resíduos Sólidos

Em junho deste ano, o Paraná publicou a Lei nº 20.607/2021 que estabelece o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. A política pública traz novos procedimentos e normas para a gestão democrática e compartilhada, entre poder público, sociedade civil organizada e cidadãos, dos resíduos sólidos no território paranaense.

 

A nova legislação segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei Federal n° 12.305/2010) e reforça a importância de procedimentos para a não geração, redução e reutilização de resíduos. Além do estimular as formas de tratamento ambientalmente adequada dos resíduos, incluindo as rotas mecânicas, biológicas e térmicas.

 

Sendo assim, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo – SEDEST e Instituto Água e Terra – IAT publicaram a Resolução Conjunta nº 20/2021 que regulamenta a plataforma Contabilizando Resíduos. A ferramenta deve ser alimentada pelos municípios e empresas com dados e informações sobre a geração, transporte e destinação final dos resíduos sólidos divididas em dois módulos:

  • Resíduos Sólidos Urbanos: Receberá informações dos municípios sobre a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos, como sistemas de coleta, coleta seletiva, segregação, acondicionamento, valorização de materiais, transporte, transbordo, tratamento e disposição final; e
  • Logística Reversa: Será alimentado pelas empresas que deverão apresentar o Plano de Logística Reversa (PLRS) até dia 31 de dezembro de 2021 e os respectivos Relatórios Comprobatórios do Plano de Logística Reserva (RCPLRs) referente aos resíduos gerados no ano anterior.

 

Além disso, a SEDEST também publicou a Resolução nº 022/2021 que traz novas diretrizes para implementação e operacionalização da responsabilidade pós-consumo no Paraná. Na prática, devem ser incorporados no processo de licenciamento ambiental das empresas os programas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o consumo, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.

A medida é válida para os setores produtivos de:

  • Agrotóxicos;
  • Pilhas e baterias;
  • Pneus;
  • Óleos lubrificantes;
  • Lâmpadas;
  • Medicamentos;
  • Produtos saneantes desinfetantes e
  • Demais produtos comercializados em embalagens de papel, papelão, plástico, metal e vidro.

 

A apresentação dessas e outras informações são necessárias para que os empreendimentos possam obter ou renovar seu licenciamento ambiental. Por isso, se o seu empreendimento está instalado no Paraná, conte com a Aura Consultoria e Gestão Socioambiental para adequar-se aos novos procedimentos legais e auxiliar na gestão ambientalmente responsável dos resíduos sólidos.

2007 - Artigo - Consultoria Ambiental

Por que sua empresa precisa de uma consultoria ambiental?

Toda e qualquer atividade humana pode impactar o meio ambiente e a sociedade. Sendo assim, empresas precisam, em maior ou menor grau, de serviços ambientais que auxiliam no planejamento e gestão das atividades produtivas.

 

O trabalho deve ir além do atendimento as obrigações legais, obtenção de licenciamentos e autorizações ambientais. Ele passa pelo atendimento das expectativas cada vez maiores do mercado que, guiada pela ocorrência cada vez mais frequente de acidentes ambientais, exige uma postura empresarial responsável com o meio ambiente e a sociedade.

 

É preciso atender todas as condicionantes atreladas ao licenciamento ambiental do empreendimento, monitorar os impactos ambientais e garantir sua respectiva mitigação. Mas também elaborar estudos técnicos e pesquisas capazes de guiar os processos das empresas para o uso eficiente e sustentável dos recursos disponíveis e prevenir acidentes.

 

Sendo assim, as empresas guiadas pelo princípio da precaução optam pela contratação de consultorias ambientais capazes de auxiliar na gestão sustentável de seus empreendimentos. Elas atuam como um suporte e apoio especializado possibilitando a otimização de recursos, processos, mapeamento e minimização de riscos e contratempos que podem gerar prejuízos e atrasos em cronogramas.

 

Os serviços contratados e a maneira como as consultorias atuam dependem da necessidade e do corpo técnico interno de cada empresa. Os consultores podem atuar de maneira complementar ao quadro próprio da empresa ou com atuação direta, sem que faça parte do quadro fixo da empresa para atender as demandas.

 

São agentes externos que devem guiar e contribuir com o trabalho já desenvolvido pelo empreendimento. Portanto, podem atuar em diversas as áreas da empresa a fim de permitir a manutenção de um ambiente colaborativo e comprometimento em cada etapa do processo produtivo que trazem consigo inúmeros benefícios, entre eles:

  • Atualização e adequação de processos junto às obrigações legais;
  • Identificação de oportunidades para o gerenciamento mais sustentável do empreendimento;
  • Otimização de recursos;
  • Facilitação de acesso à créditos e certificações;
  • Contribuição para reforçar a credibilidade da empresa.

 

A Aura Socioambiental é uma consultoria ambiental que conta com uma equipe multidisciplinar experiente e capaz de auxiliar seus clientes na análise global de seus processos garantindo a elaboração de modelos de gestão mais sustentável, agregando valor a seus produtos e à credibilidade ambientalmente responsável.

 

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Até onde vão os riscos de HSSE da sua empresa?

Essa pergunta pode parecer simples, mas nem todas as empresas são capazes de responder com clareza e objetividade. HSSE vem da sigla em inglês Health Safety Security Environment, que em tradução livre para o português é “Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.

Portanto, seja qual for a área de atuação da sua empresa, ela provavelmente traz algum impacto social, ambiental ou de segurança que pode ocorrer em algum momento desde seu planejamento até sua operação. O que pode se tornar um risco se não for identificado e gerenciado.

A boa gestão de qualquer empresa deve passar pela identificação e gestão dos riscos que possam ser gerados pelo empreendimento. É preciso entender e conhecer quais são os impactos sociais, ambientais e de segurança, que podem estar envolvidos em cada etapa do processo de instalação e operação.

Somente com base nesse conhecimento que é possível avaliar e planejar as melhores ações que devem ser desenvolvidas para potencializar aqueles considerados positivos e minimizar e mitigar os considerados negativos. E, dessa forma, contribuir para a gestão mais segura, eficiente, sustentável e econômica de uma empresa.

Por isso, a gestão dos riscos de uma empresa passa pelo entendimento do contexto em que o empreendimento está inserido, isto é, ambiental, social, político, econômico e gerencial. Uma vez que eles podem estar presentes em movimentos sociais e políticos, na opinião pública sobre as atividades desenvolvidas, condições ambientais identificadas em estudos para obtenção do licenciamento ambiental, mudanças no planejamento e gerenciamento da própria empresa, entre outros.

Portanto, além da identificação é fundamental que a empresa pense no gerenciamento de cada risco encontrado. Atuando na sua mensuração, avaliação, monitoramento, controle e mitigação.

Isto é possível com controles internos eficientes que atuam na redução da volatilidade e racionalização de processos e recursos, passando por:

  • Treinamento em análise de riscos;
  • Análise de Vulnerabilidade;
  • Análise Quantitativa e Qualitativa de Riscos;
  • Identificação e levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais;
  • Suporte no Processo de Gestão de Risco e sua ligação com os planos de emergência;
  • Elaboração de Estudos de Segurança para mitigação de riscos (análises de propagação de incêndio, explosão, posicionamento de detectores, análise de abandono e evacuação, entre outros);
  • Avaliações qualitativas e quantitativas de riscos, tais como: HAZID, APP/APR, Bow Tie, FMEA/FMECA.

 

Agora que você entendeu um pouco mais sobre gerenciamento de risco, você consegue responder até onde vão os riscos da sua empresa?

A Aura Gestão Socioambiental possui credibilidade na consultoria para identificação e gerenciamento de riscos que pode ajudá-lo a completar as respostas para essa pergunta.

1006 - artigo de comunicacao

A Comunicação Ambiental como ferramenta para a boa gestão empresarial

Ao pensar na gestão de uma empresa é fundamental identificar, mensurar e acompanhar os impactos que ela gera no meio ambiente e na comunidade em que está inserida. Quando são negativos, eles devem ser evitados, minimizados e mitigados. Quando positivos, potencializados.

Sendo assim, a Comunicação Ambiental é uma ferramenta fundamental que auxilia no planejamento de ações que permitem a construção de uma relação harmoniosa do empreendedor com a sociedade e o meio ambiente. Atendendo não apenas as normas e legislações vigentes, mas também as premissas da responsabilidade socioambiental que guia o mercado nacional e internacional.

Faz parte do trabalho de Comunicação Ambiental o planejamento e execução de ações, estratégias e produtos que atendem as mais diversas necessidades dos stakeholders. Passando pelo aprendizado sobre o cotidiano e cultura local, pela transmissão de conhecimento e informações sobre as ações realizadas pelo empreendedor durante a implantação e operação do empreendimento, educação ambiental, transparência pública, prevenção e mediação de conflitos, combate à fake News, entre outros.

Ela pode ocorrer nas mais diversas fases de licenciamento do empreendimento, contando com algumas atividades, conforme descrito a seguir:

 

Conhecimento da realidade:

A comunicação somente é eficiente quando se conhece o público-alvo deste trabalho. Por isso, é preciso conhecer a realidade da comunidade do entorno do empreendimento para entender os impactos socioambientais, bem como as demandas dos stakeholders que podem estar envolvidos em cada etapa do projeto.

Este trabalho envolve visitas em campo, mapeamento de stakeholders, escuta ativa para levantamento de informações e outras ações nos leva à próxima etapa:

 

Identificação de oportunidades:

É com base neste levantamento de informações que se pode identificar oportunidades que guiarão o planejamento da melhor estratégia de comunicação de acordo com cada público específico, permitindo a união do empreendimento e da sociedade. Assim, é possível contribuir para a melhoria da realidade social local e conquistar a confiança do público-alvo.

Estruturação e execução de ações:

Com a estratégia e planejamento das ações em mãos, é importante executá-las de maneira eficiente abordando campanhas temáticas para a disseminação de informações e conhecimento. Sendo assim, será possível aproximar a empresa da comunidade onde o empreendimento está inserido.

Estas ações podem envolver a apresentação da empresa, esclarecimento de dúvidas, identificação, mitigação e remediação de possíveis conflitos, além da manutenção de um Canal de Comunicação aberto com a comunidade, entre outros.

 

Alcançando resultados positivos:

A eficiente execução das atividades descritas acima permite o amplo conhecimento da realidade local, criando um rapport e outras ações capazes de contribuir com a elaboração de estratégias para a gestão da empresa, construindo uma relação saudável entre empresa e a sociedade. O que também influencia no reforço da credibilidade da empresa, conquista de importantes aliados no mercado e efetiva responsabilidade socioambiental e marketing responsável.

Como a obtenção da Licença Social, um tipo de autorização não oficial fornecido pela sociedade que permite o funcionamento da empresa, que pode representar a mitigação de riscos e potencialidades para o empreendedor.

Não existe uma fórmula pronta

Obviamente a Comunicação Ambiental não é uma ciência exata, ela depende da realidade de cada empreendimento, cada comunidade e diversos outros fatores sociais. Por isso, não possui uma fórmula pronta que as empresas podem aplicar de imediato e deve ser realizada por profissionais capacitados.

É preciso ter experiência e conhecimento sobre comunicação social para entender a realidade social em que a empresa está inserida, planejar as ações que permitam a construção de uma relação harmoniosa da empresa com os mais diversos stakeholders, prevenindo, mitigando e minimizando possíveis conflitos.

Acreditando nisso, a Aura Socioambiental elaborou metodologias específicas para cada etapa do trabalho de comunicação ambiental capazes de diagnosticar a realidade socioambiental, permitindo o planejamento e execução de estratégias personalizadas para cada campanha de comunicação ambiental. Assim, proporciona a relação harmoniosa entre seus clientes, comunidade e, inclusive, a economia de recursos.

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Como o ESG vem mudando o mundo corporativo

Nós já trouxemos aqui anteriormente informações sobre o que é ESG e como essa pequena sigla tem mudado o mundo corporativo, principalmente os fundos de investimento. Mas você já reparou como essas três letras estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia após a pandemia provocada pelo coronavírus?

De um ano para cá, a sigla em inglês para Environment, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) deixou de ser diferencial e passou a ser fundamental em grandes e pequenas companhias em todo o mundo. As políticas que antes poderiam ser chamadas de “anti-vendas” agora se tornam fundamentais para consumidores, investidores e mercado.

 

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

Uma pesquisa publicada pelo portal Terra em abril deste ano e desenvolvida pela Union+Webster aponta que 87% dos brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis, mesmo que isso represente um valor um pouco maior do produto (para 70% dos entrevistados).

Outra pesquisa desenvolvida e publicada pelo Mercado Livre mostra um aumento em 55% na busca por produtos sustentáveis em sua plataforma de e-commerce. De acordo com as informações: “entre junho de 2019 e maio de 2020, 2,5 milhões de usuários de toda em toda América Latina compraram produtos com proposta sustentável – só do Brasil, foram 1,4 milhão de consumidores. No mesmo período, a plataforma registrou 150 mil novos compradores desta categoria na América Latina, dos quais 81 mil são brasileiros”.

Estes são dados que mostram como o movimento ESG já faz parte do dia a dia dos consumidores, refletindo em novas oportunidades de negócios para empresas e acionistas que estão atentos a sua responsabilidade socioambiental.

 

MAS AFINAL, O QUE É A POLÍTICA ESG?

Para entendermos corretamente o que é ESG e como ele pode ser incorporado no dia a dia das empresas, agregando valor ao produto, é válido desmembrar a sigla:

 

E: Environment (Meio Ambiente)

Essa letra se refere a responsabilidade ambiental da empresa, que vai além de obter o licenciamento ambiental, atendendo todas as condicionantes e normas relativas ao tema.

Mais do que entender os impactos ambientais, é imprescindível compreender e agir de maneira a contribuir para a melhora do ambiente, protegendo os recursos naturais e melhorando qualidade de vida. Isto é, implantar medidas que ajudem a promoção do consumo consciente, a reutilização de materiais, economia de água, entre outros.

 

S: Social (Social)

Empresas não são ilhas, estão inseridas dentro de um contexto e comunidade, sendo importantes agentes de transformação social. É preciso pensar no bem-estar de seus colaboradores, parceiros, fornecedores e da sociedade como um todo.

Ficar alheio aos acontecimentos e as problemáticas sociais já foi motivo para muitos boicotes em todo o mundo, mesmo em tempo de pandemia. São muitos os cases que demonstram isso.

Empresas que deixam de enxergar pessoas também deixam de enxergar clientes.

 

G: Governance (Governança)

A boa gestão é fundamental para garantir tanto aos investidores quanto aos consumidores que se trata de uma empresa sólida, com atuação competente no mercado. Para isso, políticas de compliance, práticas anticorrupção, mapeamento de riscos, entre outras medidas que visam o controle e gestão eficiente do empreendimento são fundamentais.

Mas atenção: Não basta ter essas políticas e procedimentos. É necessário que eles façam parte do cotidiano de todos os colaboradores, terceirizados e fornecedores da empresa.

 

COMO IMPLANTAR?

Estratégias ESG devem abordar a empresa como um todo, desde o processo de planejamento, produção, consumo e destinação final do produto. Sendo assim, não pode ser implementada da noite para o dia.

É preciso um detalhado trabalho de análises de processos e planejamento para a implantação gradual das ações e procedimentos que garantam a empresa ativos e ganhos reais a partir desta estratégia.

A Aura Socioambiental é uma consultoria que visa a implementação de programas e projetos de responsabilidade socioambiental de empresas em todas as regiões do Brasil, sendo capaz e experiente para auxiliar no planejamento de estratégias ESG da sua empresa.

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Diagnóstico Socioeconômico: Uma potente ferramenta para a Comunicação Social do seu empreendimento

Um dos documentos muitas vezes exigido para obtenção de Licenciamentos Ambientais, o Diagnóstico Socioeconômico pode se tornar uma potente ferramenta de Comunicação Social. Capaz de contribuir com o planejamento de ações que podem ser desenvolvidas a partir do primeiro contato com a comunidade para a quebra de possíveis barreiras de conflito.

O Diagnóstico Socioeconômico é a base para o entendimento da realidade da população no local em que o empreendimento será implantado. Um retrato social para entendermos como essa comunidade, ou município, se organiza economicamente antes do empreendimento e quais serão os benefícios e malefícios provocados a partir de sua implantação e operação.

É um Marco Zero que nos permite identificar não apenas as principais atividades econômicas, como a infraestrutura existente, carências, stakeholders, quais são os possíveis conflitos, entre outros.

Com base nisso, é possível trabalhar no planejamento da Comunicação Social desde o desenvolvimento do projeto de implantação do empreendimento. Pensar nas ações de maneira estratégica para prevenir e solucionar os conflitos que possam surgir, permitindo à empresa se aproximar e iniciar um bom relacionamento com a comunidade.

Afinal, nós só podemos nos comunicar de maneira efetiva e não agressiva com alguém a partir do momento em que conhecemos a sua realidade, entendemos suas dores, dúvidas e o contexto em que estamos inseridos. Conhecimento esse que pode ser proporcionado pelo Diagnóstico Socioeconômico.

Uma ferramenta poderosa para auxiliar a encontrar a melhor abordagem para explicar o projeto, esclarecer dúvidas, informar sobre as ações que serão desenvolvidas na comunidade e identificar qual é o melhor Canal de Comunicação para manter aberto com a comunidade.

Acima de tudo: permitir que o empreendedor se conecte aos stakeholders, criando rapport e quebrando possíveis barreiras de conflito criando melhor fluidez da instalação e operação do empreendimento.

Assim, é possível potencializar as oportunidades desde a Licença Prévia utilizando a Comunicação Social e Diagnóstico Socioeconômico como ferramentas estratégias para o futuro do projeto.

Mas atenção: A Comunicação Social por si só não garante a responsabilidade social do empreendimento. É preciso agir de maneira proativa, pensar na integração desses trabalhos, prezando pela transparência, fluidez, minimização de conflitos e ganhos socioambientais com a otimização de recursos.

Essa é a essência da Aura Socioambiental. Acreditamos na importância do Diagnóstico Socioeconômico como uma ferramenta capaz de proporcionar a responsabilidade social de nossos clientes e reforçar a credibilidade de seus produtos em um mercado cada vez mais exigente com relação aos impactos do consumo.

3012 - Tendencias para 2021

As tendências do mercado para 2021

Somente um roteirista de filme de ficção científica poderia imaginar um ano como o de 2020. A pandemia gerada pelo coronavírus reforçou a importância de cuidar do próximo, de pensar na coletividade e nas consequências dos nossos atos.

Sem muito tempo para planejamento foi preciso nos adaptar, aprender a nos relacionar com o distanciamento social e criar novos hábitos para poder enfrentar essa nova realidade com algum conforto e saúde. Mesmo assim, esse foi um ano de novas descobertas, em que vencemos obstáculos e tivemos novas conquistas.

Por isso, as lições aprendidas neste ano não podem ser esquecidas. Elas acabam por basear as principais tendências de 2021, na qual os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes.

Separamos aqui cinco delas que você pode implantar na sua empresa já no início do próximo ano:

  1. Ambiente de trabalho híbrido:

Uma medida adotada por grande parte das empresas em 2020 foi o home office ou sistema híbrido de trabalho devido as medidas necessárias para o controle do contágio da COVID-19. Mesmo que feito inicialmente sem muito planejamento, essa medida mostrou que tanto a empresa quanto seus colaboradores podem ganhar com esse novo sistema.

Equipes remotas podem ser mais baratas e rápidas para corporações (principalmente pequenas e médias empresas) e oferecer mais conforto aos seus colaboradores que passam a trabalhar com maior flexibilidade. Além disso, com a medida há a redução de emissão de gases de efeito estufa, economia de recursos naturais, diminuição de riscos de contágio de doenças como o próprio COVID-19, acidentes de trabalho, entre outros.

  1. Comunicação Eficiente:

Ao mesmo tempo em que o home office se apresentou como uma boa ferramenta para otimização de tempo, espaço e produção, as falhas de comunicação se mostraram ser os maiores obstáculos e causas de atrito entre colaboradores, empresa e clientes.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada pela Runrun.it aponta que 67% das empresas entrevistadas aumentaram sua presença nas redes sociais, 57% também alterou de forma significativa as plataformas digitais para melhorar o atendimento ao consumidor e 49% aumentou o apoio e realização de eventos online que trouxeram conteúdos para seus clientes e colaboradores.

Investir em boas ferramentas de comunicação e em conteúdos claros e objetivos pode garantir não só um maior faturamento como uma boa relação com a sociedade, evitando possíveis ruídos de comunicação e conflitos. Atuando de maneira eficiente e estratégica, a comunicação pode garantir também a economia de recursos com medidas mitigadoras após algum mau entendido ou atrito.

  1. Sustentabilidade:

Se ainda existia alguma dúvida, a pandemia mostrou para todos que cada ação gera uma reação. Ou seja, o consumidor se tornou mais exigente e passou a refletir mais sobre as consequências de seus atos de consumo.

Um estudo da consultoria McKinsey e publicado pelo Estadão, mostra que o consumidor passou a refletir mais sobre sua necessidade de compra – devido à crise financeira e incertezas do mercado – e que a sustentabilidade deixou de ser um conceito abstrato para um critério de escolha e meta a ser atingida. Isso faz com que as empresas também tenham que se adaptar e adotar esse novo comportamento como meta para sua marca e produto.

  1. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

Essa mudança de comportamento despertou nas empresas o desejo de contribuírem para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, uma agenda para ser cumprida até 2030.

Os ODS, como também são conhecidos, representa uma mudança guiada sob a consciência quanto a responsabilidade social e ambiental das ações de cada um. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas em quatro principais pilares: Social, Ambiental, Econômico e Institucional. A missão envolve a erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, entre outros.

As empresas adeptas à agenda 2030 passam a adotar as medidas e ações dentro de sua realidade e condições que contribuem para um planeta mais justo e sustentável.

  1. Confiança:

Todas as tendências apontadas acima levam para um denominador comum: o reforço da credibilidade e o aumento da confiança do consumidor e da sociedade na marca.

Com isso, a relação entre empresa, sociedade e consumidor, é fortalecida. Fazendo com que o engajamento de todos com a empresa seja maior, uma vez que eles passam a se identificar com os mesmos propósitos da empresa, levando à fidelização das relações.

 

A Aura Socioambiental está atenta a essas e outras tendências do mercado para 2021 e por isso, auxilia seus clientes na implantação de medidas e estratégias que contribuam para a produção com maior otimização de recursos e responsabilidade socioambiental.

 

matriz de materialidade

A importância da Matriz de Materialidade para a sustentabilidade e desenvolvimento estratégico de uma empresa

A maioria dos empresários brasileiros entende a importância de um planejamento estratégico e sustentável para o seu negócio. Mas poucos são capazes de relacionar a importância disso com a construção de uma boa Matriz de Materialidade.

Esse é um processo que envolve o autoconhecimento empresarial e a percepção dos mais diversos grupos de interesse quanto aos impactos econômicos, sociais e ambientais gerados pelo empreendimento. Ele passa pela análise dos principais objetivos, estilos, necessidades, contextos específicos e o desempenho de sustentabilidade da empresa.

A Matriz de Materialidade é uma ferramenta que auxilia os gestores na organização, qualificação e quantificação de assuntos e impactos relevantes para o negócio. Permitindo a elaboração de uma estratégia comercial e de sustentabilidade que leve em consideração a percepção de impactos dos diversos públicos que se relacionam direta e indiretamente com o empreendimento, os stakeholders.

Sua construção deve seguir etapas que passem pela identificação de quais áreas a empresa tem causado maior e menor impacto, ouvindo dos stakeholders internos e externos, analisando documentos, realizando oficinas e outras pesquisas para obtenção das informações mais completas possíveis. Dessa forma, se constrói um diagnóstico transversal de sustentabilidade com impactos potenciais.

Cabe a Matriz de Materialidade identificar o grau de importância dos principais temas materiais e oportunidades de acordo com cada grupo de interesse, analisando os impactos apontados, desenvolvimento e validação de estratégica de ações e avaliação dos processos com recomendações para a gestão da empresa.

Assim, é possível planejar ações assertivas para cada grupo de interesse, permitindo a redução ou minimização dos impactos de maneira estratégica para o empreendimento e para a comunidade. Corroborando com a elaboração de um bom plano de ações, de comunicação, além de relatório de sustentabilidade completo que contribuam para o relacionamento entre a empresa e comunidade.

Sua empresa já desenvolveu uma Matriz de Materialidade?

A Aura Socioambiental conta com consultores especializados que atuam na estruturação da Matriz de Materialidade, avaliando indicadores e auxiliando no planejamento estratégico de sustentabilidade de seus clientes.

1910 - artigo ODS1

Como empresas podem participar dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável?

Já falamos aqui do novo perfil geracional da população, mais consciente de seus atos, e da influência que ele exerce para novos comportamentos, mercado e fundos de investimentos. Trata-se de uma mudança guiada sob a consciência quanto a responsabilidade social e ambiental das ações de cada um.

Nesse mesmo sentido, a adesão por parte de diferentes agentes sociais aos compromissos com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS também tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Aprovado em Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU, com a adesão de 193 países, inclusive o Brasil, os ODS, ou Objetivos do Milênio, compõem uma agenda universal e integrada que tem a intenção de construir um mundo mais equilibrado, sustentável e com oportunidades até 2030.

Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas em quatro principais pilares: Social, Ambiental, Econômico e Institucional. A missão envolve a erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, entre outros.

Porém, atingir esses objetivos não depende apenas da gestão pública, é necessário o envolvimento de toda a sociedade. Afinal, um mundo com mais qualidade de vida não pode ser apenas de responsabilidade dos órgãos públicos, não é mesmo?

Empresas, instituições e entidades também devem participar dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Apesar de estar em vigor desde janeiro de 2016 e algumas das metas já fazerem parte dessa mudança de comportamento da sociedade, muito ainda precisa ser feito e pode ser praticado por empresas, não importa a área de atuação. Como?

Separamos algumas dicas que podem guiar o caminho do seu negócio para participar dessa corrente:

  • Conheça os ODS: Antes de dar o primeiro passo é importante conhecer todos os 17 Objetivos para entender quais são as prioridades. Para isso, é importante considerar qual são as características, necessidades, impactos e em qual realidade social sua empresa está inserida.
  • Defina as prioridades: É preciso avaliar seu modelo de negócio, se ele está em dia com as obrigações ambientais e sociais e quais são as metas que ele se encaixa.
  • Estabeleça metas: Construa um planejamento para que sua empresa possa cumprir os objetivos definidos no curto, médio e longo prazo.
  • Invista na Integração: Estabelecer parcerias é fundamental para que sua empresa encontre as melhores ferramentas que auxiliem para atingir as metas nos prazos planejados.
  • Comunique: É importante ser transparente quanto ao cumprimento das metas estabelecidas. Mais que isso, trabalhar a comunicação para multiplicar as ideias, comportamentos, hábitos à comunidade em que a empresa está inserida e toda a cadeia produtiva. Dessa forma, cria-se uma corrente para que os resultados esperados sejam obtidos.

A Aura Socioambiental acredita no poder transformador que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável podem proporcionar para a sociedade e para o seu negócio. Por isso, atua auxiliando empresas na implantação dos ODS, estruturando a matriz de materialidade e avaliando seus indicadores em todas as regiões do Brasil.

Sua empresa já participa dos ODS?

ESG

ESG: A sigla está transformando empresas e fundos de investimentos

Cada vez mais frequente no mundo corporativo, a sigla ESG tem sido inserida no programa central de empresas que já entenderam sua importância. Environmental, Social and Governance – ESG (ou meio ambiente, social e governança, em português) é um novo padrão de gestão empresarial e de fundos de investimentos associados a negócios sustentáveis, com baixo custo e menores riscos ao clima.

Entre os fundos de investimentos que mais crescem atualmente, os ESG vão além de questões econômico-financeiras. É uma rota para aqueles que perceberam o novo perfil geracional de consumidores mais conscientes.

Estudos mostram que as pessoas passaram a entender sua corresponsabilidade no impacto gerado pelos fabricantes dos produtos que consomem. Uma pesquisa do Instituto Akatu aponta que o número de pessoas que começam a se preocupar com o consumo consciente no Brasil cresceu de 32% em 2012 para 38% em 2018.

Por isso, o ESG não é aplicável em empresas que trabalham com combustíveis fósseis (como o petróleo, carvão, etc.) e em empresas que tem má governança. Não se trata apenas de evitar, mas combater o greenwashing (estratégia de marketing fantasiosa), diminuir a emissão de carbono, promover uso consciente dos recursos naturais, saúde, segurança, diversidade e treinamento de colaboradores, responsabilidade com o consumidor, entre outros.

As organizações precisam ser transparentes e responder à sociedade e aos investidores quanto à sua política ambiental, compliance e cultura organizacional. O ESG não é concorrente da alta-performance, afinal ele trás inúmeros benefícios para a corporação que o adota, entre eles:

  • Economia de recursos e aumento da produtividade ao rever o uso dos recursos naturais e as políticas culturais da empresa;
  • Retenção e satisfação de novos talentos;
  • Fortalecimento da marca e o valor de mercado;
  • Ser mais atraente para novos investimentos;
  • Identificar e estar preparado para novas oportunidades estratégicas.

A Aura atua para garantir a seus clientes a implantação de políticas e ações socioambientais afim de que se tornem empreendimentos ainda mais comprometidos com as novas gerações, com credibilidade e ESG.