3012 - Tendencias para 2021

As tendências do mercado para 2021

Somente um roteirista de filme de ficção científica poderia imaginar um ano como o de 2020. A pandemia gerada pelo coronavírus reforçou a importância de cuidar do próximo, de pensar na coletividade e nas consequências dos nossos atos.

Sem muito tempo para planejamento foi preciso nos adaptar, aprender a nos relacionar com o distanciamento social e criar novos hábitos para poder enfrentar essa nova realidade com algum conforto e saúde. Mesmo assim, esse foi um ano de novas descobertas, em que vencemos obstáculos e tivemos novas conquistas.

Por isso, as lições aprendidas neste ano não podem ser esquecidas. Elas acabam por basear as principais tendências de 2021, na qual os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes.

Separamos aqui cinco delas que você pode implantar na sua empresa já no início do próximo ano:

  1. Ambiente de trabalho híbrido:

Uma medida adotada por grande parte das empresas em 2020 foi o home office ou sistema híbrido de trabalho devido as medidas necessárias para o controle do contágio da COVID-19. Mesmo que feito inicialmente sem muito planejamento, essa medida mostrou que tanto a empresa quanto seus colaboradores podem ganhar com esse novo sistema.

Equipes remotas podem ser mais baratas e rápidas para corporações (principalmente pequenas e médias empresas) e oferecer mais conforto aos seus colaboradores que passam a trabalhar com maior flexibilidade. Além disso, com a medida há a redução de emissão de gases de efeito estufa, economia de recursos naturais, diminuição de riscos de contágio de doenças como o próprio COVID-19, acidentes de trabalho, entre outros.

  1. Comunicação Eficiente:

Ao mesmo tempo em que o home office se apresentou como uma boa ferramenta para otimização de tempo, espaço e produção, as falhas de comunicação se mostraram ser os maiores obstáculos e causas de atrito entre colaboradores, empresa e clientes.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada pela Runrun.it aponta que 67% das empresas entrevistadas aumentaram sua presença nas redes sociais, 57% também alterou de forma significativa as plataformas digitais para melhorar o atendimento ao consumidor e 49% aumentou o apoio e realização de eventos online que trouxeram conteúdos para seus clientes e colaboradores.

Investir em boas ferramentas de comunicação e em conteúdos claros e objetivos pode garantir não só um maior faturamento como uma boa relação com a sociedade, evitando possíveis ruídos de comunicação e conflitos. Atuando de maneira eficiente e estratégica, a comunicação pode garantir também a economia de recursos com medidas mitigadoras após algum mau entendido ou atrito.

  1. Sustentabilidade:

Se ainda existia alguma dúvida, a pandemia mostrou para todos que cada ação gera uma reação. Ou seja, o consumidor se tornou mais exigente e passou a refletir mais sobre as consequências de seus atos de consumo.

Um estudo da consultoria McKinsey e publicado pelo Estadão, mostra que o consumidor passou a refletir mais sobre sua necessidade de compra – devido à crise financeira e incertezas do mercado – e que a sustentabilidade deixou de ser um conceito abstrato para um critério de escolha e meta a ser atingida. Isso faz com que as empresas também tenham que se adaptar e adotar esse novo comportamento como meta para sua marca e produto.

  1. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

Essa mudança de comportamento despertou nas empresas o desejo de contribuírem para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, uma agenda para ser cumprida até 2030.

Os ODS, como também são conhecidos, representa uma mudança guiada sob a consciência quanto a responsabilidade social e ambiental das ações de cada um. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas em quatro principais pilares: Social, Ambiental, Econômico e Institucional. A missão envolve a erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, entre outros.

As empresas adeptas à agenda 2030 passam a adotar as medidas e ações dentro de sua realidade e condições que contribuem para um planeta mais justo e sustentável.

  1. Confiança:

Todas as tendências apontadas acima levam para um denominador comum: o reforço da credibilidade e o aumento da confiança do consumidor e da sociedade na marca.

Com isso, a relação entre empresa, sociedade e consumidor, é fortalecida. Fazendo com que o engajamento de todos com a empresa seja maior, uma vez que eles passam a se identificar com os mesmos propósitos da empresa, levando à fidelização das relações.

 

A Aura Socioambiental está atenta a essas e outras tendências do mercado para 2021 e por isso, auxilia seus clientes na implantação de medidas e estratégias que contribuam para a produção com maior otimização de recursos e responsabilidade socioambiental.

 

Meio Ambiente

05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

Essa data comemorativa nasceu há mais ou menos 50 anos, na década de 1970. Porém, o início da nossa relação com o meio ambiente extrapola a nossa compreensão temporal. O meio ambiente não se resume a um dia, e essa data nos foça a pensar em como estamos contribuindo para que essa relação se mantenha.

Entender como é a nossa relação com o meio ambiente é fundamental e é um bom começo, pois ele está presente, por exemplo, no ar que respiramos, na água que bebemos, no alimento que ingerimos, nas roupas que usamos, nos veículos que confortavelmente utilizamos…

Em consequência de todos o nosso consumo e vital dependência é que nossas atitudes devem ser cada vez mais atentas e sustentáveis, vamos AGIR juntos?

  • Preste atenção com o descarte de resíduos, procure reutilizar e recicle sempre que possível, composte os resíduos orgânicos ou apoie projetos que façam isso por você, separe corretamente aquilo que será descartado! ATENÇÃO: nessa época de pandemia, nossa geração de resíduos tem aumentado!
  • Consuma consciente, busque referências para os produtos que você quer adquirir e procure incentivar produtores e produtos localizados na sua região. Isso, além de gerar incentivo financeiro, também contribui para redução de impactos ambientais. Além disso, procure consumir aquilo que é realmente necessário.
  • Cuide da água! De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três pessoas não tem acesso a água de qualidade, se você tem, é um privilégio, consuma com responsabilidade! ATENÇÃO: Alguns estados do Brasil estão passando por sérias crises hídricas, isso requer mais cuidado ainda.
  • Pense e cuide da biodiversidade, cada ser vivo importa, proteja aquilo que é bem de todos.
  • Colabore com sua empresa na busca por ações mais sustentáveis, essa é uma responsabilidade de todos nós!
  • Além disso, seja responsável com suas escolhas e cobre do poder público maiores investimentos em ciência, tecnologia e políticas públicas ambientalmente eficientes!

A responsabilidade está em nossas mãos.

 

Design sem nome (33)

3 de junho – Dia da Educação Ambiental

Não tem como falar sobre qualquer assunto atualmente e não o relacionar ao momento que estamos vivendo, momento de pandemia, de isolamento social, de mudanças, de reflexão. E talvez muitos de nós não tenhamos nos dado conta, mas muitos conceitos e preocupações que envolvem a educação ambiental vem se manifestando mais veemente durante a pandemia do Coronavírus, como consumo consciente, mudanças comportamentais e de atitudes, responsabilidade socioambiental, proteção coletiva.

A Política Nacional de Educação Ambiental é um marco importante para a questão no Brasil, pois foi em 1999 que tal política passou foi instituída no Brasil por meio da Lei n. 9.795 de 27 de abril. Contudo, a comemoração do dia foi instituída apenas em 2012, com a finalidade de reforçar a necessidade de existência de políticas públicas para uma educação social sustentável.

A Política prevê em seu artigo primeiro que “entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

As hortas comunitárias são espaços que imprimem bem essa integração entre a sustentabilidade e a socialização da comunidade, são inúmeras iniciativas que se iniciam por todas as partes do mundo e esses espaços que são muito além de uma possibilidade para o cultivo de alimentos, são catalizadores de relações sociais que são produzidas a partir de uma demanda concreta, a alimentação.

Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental é o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. E parece evidente que estamos vivendo algo que impactará grandemente nossa percepção e nossa relação com o meio ambiente e com a educação ambiental.

Podemos compreender então que a Educação Ambiental não se limita apenas ao ambiente escolar padrão, sendo muito mais ampla e de responsabilidade coletiva entre toda sociedade. Porém, é importante que o poder público pense formas de incentivar pautas que sejam voltadas à preservação, potencializando as ações já existentes que convergem para nos aproximarmos dos objetivos e metas previstos na Agenda 2030.