1910 - artigo ODS1

Como empresas podem participar dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável?

Já falamos aqui do novo perfil geracional da população, mais consciente de seus atos, e da influência que ele exerce para novos comportamentos, mercado e fundos de investimentos. Trata-se de uma mudança guiada sob a consciência quanto a responsabilidade social e ambiental das ações de cada um.

Nesse mesmo sentido, a adesão por parte de diferentes agentes sociais aos compromissos com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS também tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Aprovado em Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU, com a adesão de 193 países, inclusive o Brasil, os ODS, ou Objetivos do Milênio, compõem uma agenda universal e integrada que tem a intenção de construir um mundo mais equilibrado, sustentável e com oportunidades até 2030.

Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas em quatro principais pilares: Social, Ambiental, Econômico e Institucional. A missão envolve a erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, entre outros.

Porém, atingir esses objetivos não depende apenas da gestão pública, é necessário o envolvimento de toda a sociedade. Afinal, um mundo com mais qualidade de vida não pode ser apenas de responsabilidade dos órgãos públicos, não é mesmo?

Empresas, instituições e entidades também devem participar dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Apesar de estar em vigor desde janeiro de 2016 e algumas das metas já fazerem parte dessa mudança de comportamento da sociedade, muito ainda precisa ser feito e pode ser praticado por empresas, não importa a área de atuação. Como?

Separamos algumas dicas que podem guiar o caminho do seu negócio para participar dessa corrente:

  • Conheça os ODS: Antes de dar o primeiro passo é importante conhecer todos os 17 Objetivos para entender quais são as prioridades. Para isso, é importante considerar qual são as características, necessidades, impactos e em qual realidade social sua empresa está inserida.
  • Defina as prioridades: É preciso avaliar seu modelo de negócio, se ele está em dia com as obrigações ambientais e sociais e quais são as metas que ele se encaixa.
  • Estabeleça metas: Construa um planejamento para que sua empresa possa cumprir os objetivos definidos no curto, médio e longo prazo.
  • Invista na Integração: Estabelecer parcerias é fundamental para que sua empresa encontre as melhores ferramentas que auxiliem para atingir as metas nos prazos planejados.
  • Comunique: É importante ser transparente quanto ao cumprimento das metas estabelecidas. Mais que isso, trabalhar a comunicação para multiplicar as ideias, comportamentos, hábitos à comunidade em que a empresa está inserida e toda a cadeia produtiva. Dessa forma, cria-se uma corrente para que os resultados esperados sejam obtidos.

A Aura Socioambiental acredita no poder transformador que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável podem proporcionar para a sociedade e para o seu negócio. Por isso, atua auxiliando empresas na implantação dos ODS, estruturando a matriz de materialidade e avaliando seus indicadores em todas as regiões do Brasil.

Sua empresa já participa dos ODS?

Meio Ambiente

05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

Essa data comemorativa nasceu há mais ou menos 50 anos, na década de 1970. Porém, o início da nossa relação com o meio ambiente extrapola a nossa compreensão temporal. O meio ambiente não se resume a um dia, e essa data nos foça a pensar em como estamos contribuindo para que essa relação se mantenha.

Entender como é a nossa relação com o meio ambiente é fundamental e é um bom começo, pois ele está presente, por exemplo, no ar que respiramos, na água que bebemos, no alimento que ingerimos, nas roupas que usamos, nos veículos que confortavelmente utilizamos…

Em consequência de todos o nosso consumo e vital dependência é que nossas atitudes devem ser cada vez mais atentas e sustentáveis, vamos AGIR juntos?

  • Preste atenção com o descarte de resíduos, procure reutilizar e recicle sempre que possível, composte os resíduos orgânicos ou apoie projetos que façam isso por você, separe corretamente aquilo que será descartado! ATENÇÃO: nessa época de pandemia, nossa geração de resíduos tem aumentado!
  • Consuma consciente, busque referências para os produtos que você quer adquirir e procure incentivar produtores e produtos localizados na sua região. Isso, além de gerar incentivo financeiro, também contribui para redução de impactos ambientais. Além disso, procure consumir aquilo que é realmente necessário.
  • Cuide da água! De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três pessoas não tem acesso a água de qualidade, se você tem, é um privilégio, consuma com responsabilidade! ATENÇÃO: Alguns estados do Brasil estão passando por sérias crises hídricas, isso requer mais cuidado ainda.
  • Pense e cuide da biodiversidade, cada ser vivo importa, proteja aquilo que é bem de todos.
  • Colabore com sua empresa na busca por ações mais sustentáveis, essa é uma responsabilidade de todos nós!
  • Além disso, seja responsável com suas escolhas e cobre do poder público maiores investimentos em ciência, tecnologia e políticas públicas ambientalmente eficientes!

A responsabilidade está em nossas mãos.

 

Design sem nome (33)

3 de junho – Dia da Educação Ambiental

Não tem como falar sobre qualquer assunto atualmente e não o relacionar ao momento que estamos vivendo, momento de pandemia, de isolamento social, de mudanças, de reflexão. E talvez muitos de nós não tenhamos nos dado conta, mas muitos conceitos e preocupações que envolvem a educação ambiental vem se manifestando mais veemente durante a pandemia do Coronavírus, como consumo consciente, mudanças comportamentais e de atitudes, responsabilidade socioambiental, proteção coletiva.

A Política Nacional de Educação Ambiental é um marco importante para a questão no Brasil, pois foi em 1999 que tal política passou foi instituída no Brasil por meio da Lei n. 9.795 de 27 de abril. Contudo, a comemoração do dia foi instituída apenas em 2012, com a finalidade de reforçar a necessidade de existência de políticas públicas para uma educação social sustentável.

A Política prevê em seu artigo primeiro que “entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

As hortas comunitárias são espaços que imprimem bem essa integração entre a sustentabilidade e a socialização da comunidade, são inúmeras iniciativas que se iniciam por todas as partes do mundo e esses espaços que são muito além de uma possibilidade para o cultivo de alimentos, são catalizadores de relações sociais que são produzidas a partir de uma demanda concreta, a alimentação.

Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental é o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. E parece evidente que estamos vivendo algo que impactará grandemente nossa percepção e nossa relação com o meio ambiente e com a educação ambiental.

Podemos compreender então que a Educação Ambiental não se limita apenas ao ambiente escolar padrão, sendo muito mais ampla e de responsabilidade coletiva entre toda sociedade. Porém, é importante que o poder público pense formas de incentivar pautas que sejam voltadas à preservação, potencializando as ações já existentes que convergem para nos aproximarmos dos objetivos e metas previstos na Agenda 2030.