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Como o ESG vem mudando o mundo corporativo

Nós já trouxemos aqui anteriormente informações sobre o que é ESG e como essa pequena sigla tem mudado o mundo corporativo, principalmente os fundos de investimento. Mas você já reparou como essas três letras estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia após a pandemia provocada pelo coronavírus?

De um ano para cá, a sigla em inglês para Environment, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) deixou de ser diferencial e passou a ser fundamental em grandes e pequenas companhias em todo o mundo. As políticas que antes poderiam ser chamadas de “anti-vendas” agora se tornam fundamentais para consumidores, investidores e mercado.

 

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

Uma pesquisa publicada pelo portal Terra em abril deste ano e desenvolvida pela Union+Webster aponta que 87% dos brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis, mesmo que isso represente um valor um pouco maior do produto (para 70% dos entrevistados).

Outra pesquisa desenvolvida e publicada pelo Mercado Livre mostra um aumento em 55% na busca por produtos sustentáveis em sua plataforma de e-commerce. De acordo com as informações: “entre junho de 2019 e maio de 2020, 2,5 milhões de usuários de toda em toda América Latina compraram produtos com proposta sustentável – só do Brasil, foram 1,4 milhão de consumidores. No mesmo período, a plataforma registrou 150 mil novos compradores desta categoria na América Latina, dos quais 81 mil são brasileiros”.

Estes são dados que mostram como o movimento ESG já faz parte do dia a dia dos consumidores, refletindo em novas oportunidades de negócios para empresas e acionistas que estão atentos a sua responsabilidade socioambiental.

 

MAS AFINAL, O QUE É A POLÍTICA ESG?

Para entendermos corretamente o que é ESG e como ele pode ser incorporado no dia a dia das empresas, agregando valor ao produto, é válido desmembrar a sigla:

 

E: Environment (Meio Ambiente)

Essa letra se refere a responsabilidade ambiental da empresa, que vai além de obter o licenciamento ambiental, atendendo todas as condicionantes e normas relativas ao tema.

Mais do que entender os impactos ambientais, é imprescindível compreender e agir de maneira a contribuir para a melhora do ambiente, protegendo os recursos naturais e melhorando qualidade de vida. Isto é, implantar medidas que ajudem a promoção do consumo consciente, a reutilização de materiais, economia de água, entre outros.

 

S: Social (Social)

Empresas não são ilhas, estão inseridas dentro de um contexto e comunidade, sendo importantes agentes de transformação social. É preciso pensar no bem-estar de seus colaboradores, parceiros, fornecedores e da sociedade como um todo.

Ficar alheio aos acontecimentos e as problemáticas sociais já foi motivo para muitos boicotes em todo o mundo, mesmo em tempo de pandemia. São muitos os cases que demonstram isso.

Empresas que deixam de enxergar pessoas também deixam de enxergar clientes.

 

G: Governance (Governança)

A boa gestão é fundamental para garantir tanto aos investidores quanto aos consumidores que se trata de uma empresa sólida, com atuação competente no mercado. Para isso, políticas de compliance, práticas anticorrupção, mapeamento de riscos, entre outras medidas que visam o controle e gestão eficiente do empreendimento são fundamentais.

Mas atenção: Não basta ter essas políticas e procedimentos. É necessário que eles façam parte do cotidiano de todos os colaboradores, terceirizados e fornecedores da empresa.

 

COMO IMPLANTAR?

Estratégias ESG devem abordar a empresa como um todo, desde o processo de planejamento, produção, consumo e destinação final do produto. Sendo assim, não pode ser implementada da noite para o dia.

É preciso um detalhado trabalho de análises de processos e planejamento para a implantação gradual das ações e procedimentos que garantam a empresa ativos e ganhos reais a partir desta estratégia.

A Aura Socioambiental é uma consultoria que visa a implementação de programas e projetos de responsabilidade socioambiental de empresas em todas as regiões do Brasil, sendo capaz e experiente para auxiliar no planejamento de estratégias ESG da sua empresa.

3012 - Tendencias para 2021

As tendências do mercado para 2021

Somente um roteirista de filme de ficção científica poderia imaginar um ano como o de 2020. A pandemia gerada pelo coronavírus reforçou a importância de cuidar do próximo, de pensar na coletividade e nas consequências dos nossos atos.

Sem muito tempo para planejamento foi preciso nos adaptar, aprender a nos relacionar com o distanciamento social e criar novos hábitos para poder enfrentar essa nova realidade com algum conforto e saúde. Mesmo assim, esse foi um ano de novas descobertas, em que vencemos obstáculos e tivemos novas conquistas.

Por isso, as lições aprendidas neste ano não podem ser esquecidas. Elas acabam por basear as principais tendências de 2021, na qual os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes.

Separamos aqui cinco delas que você pode implantar na sua empresa já no início do próximo ano:

  1. Ambiente de trabalho híbrido:

Uma medida adotada por grande parte das empresas em 2020 foi o home office ou sistema híbrido de trabalho devido as medidas necessárias para o controle do contágio da COVID-19. Mesmo que feito inicialmente sem muito planejamento, essa medida mostrou que tanto a empresa quanto seus colaboradores podem ganhar com esse novo sistema.

Equipes remotas podem ser mais baratas e rápidas para corporações (principalmente pequenas e médias empresas) e oferecer mais conforto aos seus colaboradores que passam a trabalhar com maior flexibilidade. Além disso, com a medida há a redução de emissão de gases de efeito estufa, economia de recursos naturais, diminuição de riscos de contágio de doenças como o próprio COVID-19, acidentes de trabalho, entre outros.

  1. Comunicação Eficiente:

Ao mesmo tempo em que o home office se apresentou como uma boa ferramenta para otimização de tempo, espaço e produção, as falhas de comunicação se mostraram ser os maiores obstáculos e causas de atrito entre colaboradores, empresa e clientes.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada pela Runrun.it aponta que 67% das empresas entrevistadas aumentaram sua presença nas redes sociais, 57% também alterou de forma significativa as plataformas digitais para melhorar o atendimento ao consumidor e 49% aumentou o apoio e realização de eventos online que trouxeram conteúdos para seus clientes e colaboradores.

Investir em boas ferramentas de comunicação e em conteúdos claros e objetivos pode garantir não só um maior faturamento como uma boa relação com a sociedade, evitando possíveis ruídos de comunicação e conflitos. Atuando de maneira eficiente e estratégica, a comunicação pode garantir também a economia de recursos com medidas mitigadoras após algum mau entendido ou atrito.

  1. Sustentabilidade:

Se ainda existia alguma dúvida, a pandemia mostrou para todos que cada ação gera uma reação. Ou seja, o consumidor se tornou mais exigente e passou a refletir mais sobre as consequências de seus atos de consumo.

Um estudo da consultoria McKinsey e publicado pelo Estadão, mostra que o consumidor passou a refletir mais sobre sua necessidade de compra – devido à crise financeira e incertezas do mercado – e que a sustentabilidade deixou de ser um conceito abstrato para um critério de escolha e meta a ser atingida. Isso faz com que as empresas também tenham que se adaptar e adotar esse novo comportamento como meta para sua marca e produto.

  1. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável:

Essa mudança de comportamento despertou nas empresas o desejo de contribuírem para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, uma agenda para ser cumprida até 2030.

Os ODS, como também são conhecidos, representa uma mudança guiada sob a consciência quanto a responsabilidade social e ambiental das ações de cada um. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas em quatro principais pilares: Social, Ambiental, Econômico e Institucional. A missão envolve a erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, entre outros.

As empresas adeptas à agenda 2030 passam a adotar as medidas e ações dentro de sua realidade e condições que contribuem para um planeta mais justo e sustentável.

  1. Confiança:

Todas as tendências apontadas acima levam para um denominador comum: o reforço da credibilidade e o aumento da confiança do consumidor e da sociedade na marca.

Com isso, a relação entre empresa, sociedade e consumidor, é fortalecida. Fazendo com que o engajamento de todos com a empresa seja maior, uma vez que eles passam a se identificar com os mesmos propósitos da empresa, levando à fidelização das relações.

 

A Aura Socioambiental está atenta a essas e outras tendências do mercado para 2021 e por isso, auxilia seus clientes na implantação de medidas e estratégias que contribuam para a produção com maior otimização de recursos e responsabilidade socioambiental.

 

matriz de materialidade

A importância da Matriz de Materialidade para a sustentabilidade e desenvolvimento estratégico de uma empresa

A maioria dos empresários brasileiros entende a importância de um planejamento estratégico e sustentável para o seu negócio. Mas poucos são capazes de relacionar a importância disso com a construção de uma boa Matriz de Materialidade.

Esse é um processo que envolve o autoconhecimento empresarial e a percepção dos mais diversos grupos de interesse quanto aos impactos econômicos, sociais e ambientais gerados pelo empreendimento. Ele passa pela análise dos principais objetivos, estilos, necessidades, contextos específicos e o desempenho de sustentabilidade da empresa.

A Matriz de Materialidade é uma ferramenta que auxilia os gestores na organização, qualificação e quantificação de assuntos e impactos relevantes para o negócio. Permitindo a elaboração de uma estratégia comercial e de sustentabilidade que leve em consideração a percepção de impactos dos diversos públicos que se relacionam direta e indiretamente com o empreendimento, os stakeholders.

Sua construção deve seguir etapas que passem pela identificação de quais áreas a empresa tem causado maior e menor impacto, ouvindo dos stakeholders internos e externos, analisando documentos, realizando oficinas e outras pesquisas para obtenção das informações mais completas possíveis. Dessa forma, se constrói um diagnóstico transversal de sustentabilidade com impactos potenciais.

Cabe a Matriz de Materialidade identificar o grau de importância dos principais temas materiais e oportunidades de acordo com cada grupo de interesse, analisando os impactos apontados, desenvolvimento e validação de estratégica de ações e avaliação dos processos com recomendações para a gestão da empresa.

Assim, é possível planejar ações assertivas para cada grupo de interesse, permitindo a redução ou minimização dos impactos de maneira estratégica para o empreendimento e para a comunidade. Corroborando com a elaboração de um bom plano de ações, de comunicação, além de relatório de sustentabilidade completo que contribuam para o relacionamento entre a empresa e comunidade.

Sua empresa já desenvolveu uma Matriz de Materialidade?

A Aura Socioambiental conta com consultores especializados que atuam na estruturação da Matriz de Materialidade, avaliando indicadores e auxiliando no planejamento estratégico de sustentabilidade de seus clientes.

ESG

ESG: A sigla está transformando empresas e fundos de investimentos

Cada vez mais frequente no mundo corporativo, a sigla ESG tem sido inserida no programa central de empresas que já entenderam sua importância. Environmental, Social and Governance – ESG (ou meio ambiente, social e governança, em português) é um novo padrão de gestão empresarial e de fundos de investimentos associados a negócios sustentáveis, com baixo custo e menores riscos ao clima.

Entre os fundos de investimentos que mais crescem atualmente, os ESG vão além de questões econômico-financeiras. É uma rota para aqueles que perceberam o novo perfil geracional de consumidores mais conscientes.

Estudos mostram que as pessoas passaram a entender sua corresponsabilidade no impacto gerado pelos fabricantes dos produtos que consomem. Uma pesquisa do Instituto Akatu aponta que o número de pessoas que começam a se preocupar com o consumo consciente no Brasil cresceu de 32% em 2012 para 38% em 2018.

Por isso, o ESG não é aplicável em empresas que trabalham com combustíveis fósseis (como o petróleo, carvão, etc.) e em empresas que tem má governança. Não se trata apenas de evitar, mas combater o greenwashing (estratégia de marketing fantasiosa), diminuir a emissão de carbono, promover uso consciente dos recursos naturais, saúde, segurança, diversidade e treinamento de colaboradores, responsabilidade com o consumidor, entre outros.

As organizações precisam ser transparentes e responder à sociedade e aos investidores quanto à sua política ambiental, compliance e cultura organizacional. O ESG não é concorrente da alta-performance, afinal ele trás inúmeros benefícios para a corporação que o adota, entre eles:

  • Economia de recursos e aumento da produtividade ao rever o uso dos recursos naturais e as políticas culturais da empresa;
  • Retenção e satisfação de novos talentos;
  • Fortalecimento da marca e o valor de mercado;
  • Ser mais atraente para novos investimentos;
  • Identificar e estar preparado para novas oportunidades estratégicas.

A Aura atua para garantir a seus clientes a implantação de políticas e ações socioambientais afim de que se tornem empreendimentos ainda mais comprometidos com as novas gerações, com credibilidade e ESG.

Os novos Rs da sustentabilidade no pós pandemia

Os novos Rs da sustentabilidade no pós pandemia

A pandemia gerada pelo Coronavirus e seu consequente isolamento social nos fez mudar hábitos e repensar muitas de nossas ações, entre elas a nossa relação com o meio ambiente e o entendimento da sua importância para nossa existência. Diversos estudos e pesquisas já apontam mudanças no comportamento da sociedade.

Um destes estudos, chamado de “O novo consumidor pós covid-19”, produzido pela consultoria McKinsey e publicado pelo Estadão, mostra que o consumidor passou a refletir mais sobre sua necessidade de compra – devido à crise financeira e incertezas do mercado – e que a sustentabilidade deixou de ser um conceito abstrato para um critério de escolha e meta a ser atingida. Isso faz com que as empresas também tenham que se adaptar e adotar esse novo comportamento como meta para sua marca e produto.

Acompanhando esse movimento, os já conhecidos três Rs da sustentabilidade (Reduzir, Reciclar e Reutilizar) ganharam novos companheiros. Seu objetivo é guiar ações a serem tomadas por pessoas e empresas visando a minimização do impacto causado pelas atividades antrópicas ao meio ambiente.

Os novos itens da lista são conceitos e tendências que começam a despontar nas atitudes e precisarão ser fundamentados ao longo dos próximos anos. Isto é, começam a ser desenvolvidos agora para que posteriormente sejam absorvidos em nosso comportamento no dia a dia.

Os novos Rs que nossa equipe identificou são:

  1. Respeitar todas as formas de vida e ter mais empatia pelo próximo;
  2. Repensar nossas atitudes diárias e como podemos mudar para impactar menos o meio ambiente;
  3. Reinventar estratégias e soluções, visando o menor impacto de nossas ações ao meio ambiente e o uso mais adequado dos recursos naturais;
  4. Reorganizar nossa rotina, hábitos e ações de maneira a aproveitar melhor o tempo, os espaços e recursos;
  5. Recusar produtos que agridem o meio ambiente e não respeitam a legislação ambiental;
  6. Reduzir nosso consumo ao que realmente é necessário visando sempre a uma redução na produção de lixo e de economia de recursos naturais;
  7. Reparar os produtos e materiais para diminuir o consumo e de geração de resíduos. Trata-se de concertar os defeitos e falhas de produtos em vez de comprar novos para substituí-los e
  8. Responsabilizar-se por seus atos e consumo. Entender que suas ações têm impacto na vida de outras pessoas e no meio ambiente.

Ainda não saímos da pandemia e não temos a previsão de quando isso irá acontecer. Por isso, pesquisas de análise de comportamento e tendências são tão importantes para guiar nossos próximos passos.

Prever como a sociedade se portará ao fim de uma das maiores crises globais já enfrentadas é impossível. Porém, uma certeza o mundo já tem: nada será como antes da pandemia e repensar a nossa relação com o meio ambiente é fundamental para garantir qualidade de vida e existência no nosso planeta.

Sua empresa está preparada para essa nova realidade?

A Aura está atenta às notícias, pesquisas e comportamentos para levar aos nossos clientes as melhores e mais modernas soluções de sustentabilidade.

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Due Diligence

Em tempos de COVID-19, nossa equipe tem trabalhado em projetos que não requerem a presença em campo. Neste último mês, fizemos a atualização de um Relatório de Due Diligence Ambiental e de Segurança e aproveitamos para contar pra você qual a importância desse trabalho.

E você pode estar se perguntando, mas o que é uma Due Diligence?

O dicionário define diligência como o ato de cuidar ativamente; a presteza em fazer alguma coisa; empenho; zelo. Os termos negligência e desleixo podem ser considerados seus antônimos. E com essa definição já podemos ter noção do que se trata o processo de uma Due Diligence. É o processo de investigar um determinado assunto, a fim de evitar ou prever possíveis riscos. Nosso foco é fazer essa investigação nas áreas ambiental, social e de saúde e segurança no trabalho, mas a Due Diligence pode ser executada na área financeira, contábil, jurídica, trabalhista, só para citar alguns exemplos.

Como funciona?

Os processos de aquisição, fusão, expansão, parcerias e vendas de ativos podem requerer estudos específicos para avaliar a situação do empreendimento. A Due Diligence nada mais é que o processo que investiga o passado e o presente da empresa, resultando em uma previsão de comportamento para determinada ação de compra, venda, fusão, expansão…

Além disso, a Due Diligence pode ser feita para conhecer a real situação de um empreendimento (funciona como uma auditoria). Em todos os casos é avaliado como está o atendimento aos requisitos legais e condicionantes estabelecidas, a execução de programas e projetos, a atualização de planos e documentos, o processo de documentação das informações, a existência ou não de infrações, multas ou embargos em determinadas áreas. Além disso, é avaliado também como está o relacionamento da empresa com seus stakeholders.

Toda essa avaliação leva em consideração ainda o desembolso, seja de regularização para casos de aquisição ou adequação para casos de monitoramento. Essa é uma ferramenta bastante importante, pois com as projeções adequadas, é possível avaliar se o investimento será rentável ou não, em que momento será rentável e se será sustentável no futuro. Ou seja, é fundamental para dar mais segurança nas suas transações e atrair investidores para o seu negócio!

Se você se interessou pelo assunto, quer dar uma geral nos seus processos ou está avaliando se adquire um novo negócio ou expande o que já possui, entre em contato com a gente, conheça nossa metodologia e nossa equipe capacitada.

Mais do que nunca é tempo de garantir mais certeza aos seus investimentos!

 

Meio Ambiente

05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

Essa data comemorativa nasceu há mais ou menos 50 anos, na década de 1970. Porém, o início da nossa relação com o meio ambiente extrapola a nossa compreensão temporal. O meio ambiente não se resume a um dia, e essa data nos foça a pensar em como estamos contribuindo para que essa relação se mantenha.

Entender como é a nossa relação com o meio ambiente é fundamental e é um bom começo, pois ele está presente, por exemplo, no ar que respiramos, na água que bebemos, no alimento que ingerimos, nas roupas que usamos, nos veículos que confortavelmente utilizamos…

Em consequência de todos o nosso consumo e vital dependência é que nossas atitudes devem ser cada vez mais atentas e sustentáveis, vamos AGIR juntos?

  • Preste atenção com o descarte de resíduos, procure reutilizar e recicle sempre que possível, composte os resíduos orgânicos ou apoie projetos que façam isso por você, separe corretamente aquilo que será descartado! ATENÇÃO: nessa época de pandemia, nossa geração de resíduos tem aumentado!
  • Consuma consciente, busque referências para os produtos que você quer adquirir e procure incentivar produtores e produtos localizados na sua região. Isso, além de gerar incentivo financeiro, também contribui para redução de impactos ambientais. Além disso, procure consumir aquilo que é realmente necessário.
  • Cuide da água! De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três pessoas não tem acesso a água de qualidade, se você tem, é um privilégio, consuma com responsabilidade! ATENÇÃO: Alguns estados do Brasil estão passando por sérias crises hídricas, isso requer mais cuidado ainda.
  • Pense e cuide da biodiversidade, cada ser vivo importa, proteja aquilo que é bem de todos.
  • Colabore com sua empresa na busca por ações mais sustentáveis, essa é uma responsabilidade de todos nós!
  • Além disso, seja responsável com suas escolhas e cobre do poder público maiores investimentos em ciência, tecnologia e políticas públicas ambientalmente eficientes!

A responsabilidade está em nossas mãos.

 

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3 de junho – Dia da Educação Ambiental

Não tem como falar sobre qualquer assunto atualmente e não o relacionar ao momento que estamos vivendo, momento de pandemia, de isolamento social, de mudanças, de reflexão. E talvez muitos de nós não tenhamos nos dado conta, mas muitos conceitos e preocupações que envolvem a educação ambiental vem se manifestando mais veemente durante a pandemia do Coronavírus, como consumo consciente, mudanças comportamentais e de atitudes, responsabilidade socioambiental, proteção coletiva.

A Política Nacional de Educação Ambiental é um marco importante para a questão no Brasil, pois foi em 1999 que tal política passou foi instituída no Brasil por meio da Lei n. 9.795 de 27 de abril. Contudo, a comemoração do dia foi instituída apenas em 2012, com a finalidade de reforçar a necessidade de existência de políticas públicas para uma educação social sustentável.

A Política prevê em seu artigo primeiro que “entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

As hortas comunitárias são espaços que imprimem bem essa integração entre a sustentabilidade e a socialização da comunidade, são inúmeras iniciativas que se iniciam por todas as partes do mundo e esses espaços que são muito além de uma possibilidade para o cultivo de alimentos, são catalizadores de relações sociais que são produzidas a partir de uma demanda concreta, a alimentação.

Um dos objetivos fundamentais da educação ambiental é o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. E parece evidente que estamos vivendo algo que impactará grandemente nossa percepção e nossa relação com o meio ambiente e com a educação ambiental.

Podemos compreender então que a Educação Ambiental não se limita apenas ao ambiente escolar padrão, sendo muito mais ampla e de responsabilidade coletiva entre toda sociedade. Porém, é importante que o poder público pense formas de incentivar pautas que sejam voltadas à preservação, potencializando as ações já existentes que convergem para nos aproximarmos dos objetivos e metas previstos na Agenda 2030.

Auditoria, consultoria e treinamento

Auditoria, Consultoria e Treinamento: Qual a diferença?

Se você está procurando ajuda para sua empresa, mas não sabe se precisa de um auditor, consultor ou de um treinamento, esse post é perfeito para você!

É comum um mesmo profissional realizar as três funções, mas saiba cada serviço deve ser contratado para resolver problemas diferentes em seu negócio:

– CONSULTOR é o profissional que passa um período dentro da empresa, identificando oportunidades, propondo soluções e auxiliando na tomada de decisões. É comum o consultor visitar a empresa de forma recorrente para acompanhar o andamento de planos de ação e a evolução de assuntos chave.

– AUDITOR é quem vai aplicar uma prova, teste, ou vai avaliar uma empresa, geralmente com base em perguntas pré-estabelecidas, visando acompanhar a evolução da empresa em algum aspecto específico (qualidade, meio ambiente, segurança, saúde, etc). Em geral o auditor não vai oferecer insights ou soluções para os problemas encontrados, mas é muito comum ele terminar a auditoria com uma nota, ranking ou índice de atingimento das metas. Ele também vai ser o seu melhor amigo em uma Due Diligence, avaliando como uma empresa está, como é organizada, o que possui e o que pode melhorar.

– Já um TREINAMENTO é um momento teórico-prático realizado com a equipe de trabalho de um ou mais setores da empresa, com objetivo definido e conduzido por uma pessoa com conhecimento a respeito do tema. Muitas vezes a contratação de um treinamento é o resultado de uma consultoria ou auditoria, onde foram identificados riscos ou oportunidades de desenvolvimento para a empresa.

Agora que você conhece a diferença e sabe do que precisa, conte com a Aura Socioambiental para consultorias, auditorias e treinamentos na área ambiental, social, de saúde, segurança e gerenciamento de riscos. Atuamos em todo o Brasil, fale conosco!